quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Concurso de Escrita - "Aventura na Biblioteca"

Concurso de Escrita: Aventura na Biblioteca


No âmbito das actividades comemorativas do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, a equipa da BE propôs, a cada turma do 2º e 3º ciclos, a elaboração de uma história colectiva, partindo todas do mesmo mote, fornecido pela equipa. Assim, a história começa na turma C de cada ano de escolaridade e termina na última turma desse mesmo ano. Terminada a tarefa, teremos 5 histórias diferentes, de acordo com a imaginação e criatividade dos nossos jovens escritores.


Era o segundo dia de aulas. Cristiana estava sentada confortavelmente num sofá da biblioteca. Sentia-se ali bem e a revista “Visão Júnior que folheava parecia-lhe super-interessante. Amigos ainda não os tinha…
Havia algum tempo que ali estava, quando um acontecimento insólito despertou a sua atenção e de todos os seus colegas de turma. Num acto de magia, perante o espanto de todos, um livro tinha pulado de uma estante. O maia surpreendente foi o que aconteceu a seguir….
Surpreendentemente o livro voltou para cima da mesa e os alunos da turma da Cristiana, colocaram-se em seu redor. De um momento para o outro, as luzes apagaram-se e as personagens ganharam vida. Após aquele acontecimento os alunos, a professora e os funcionários da biblioteca ficaram paralisados, quando observaram através da janela, escravos a construírem pirâmides e outros monumentos, comerciantes a fazerem importações e exportações através do Rio Nilo. A escola tinha-se transformado numa sociedade egípcia.
De seguida, saíram à rua e viram que a biblioteca se tinha transformado numa simples casa.
A turma ficou tão entusiasmada que decidiu explorar a “nova escola”. Ao longe avistaram o palácio do faraó, também viram junto das margens do rio camponeses a trabalhar nas terras. Cristiana, Guilherme, Benedita e Vasco ficaram abismados ao verem as técnicas de trabalho. De repente um agricultor de nome Djeuty, que estava a ceifar trigo, feriu-se num dedo. Os quatro colegas, ali presentes, prestaram-lhe logo auxílio. Djeuty, grato pela sua generosidade dos jovens, abrigou-os em sua casa.
No dia seguinte, foram os cinco de camelo até às pirâmides, onde viram três homens que lhes despertaram a atenção. Eram ladrões a escavarem um túnel subterrâneo que dava acesso ao túmulo do antigo Faraó. Logo de seguida, Benedita pergunta onde solicitar ajuda e Djeuty indica-lhe os guardas que estão à porta do palácio do Faraó. Então, Benedita e Cristiana vão até ao palácio e Guilherme, Vasco e o Sr. Djeuty tentam impedir os ladrões de praticarem tal acto.
Quando os guardas chegaram junto da pirâmide já os ladrões estavam amarrados.
Tutankamon (faraó actual) ficou muito admirado com o acto daqueles jovens e do simples agricultor. O faraó como recompensa deu cinco barras de ouro a cada jovem e ao agricultor deu o benefício de se mudar para o seu palácio. Depois foram admirar o rio Nilo acompanhados pelo faro…
-Cristiana, acorda! São horas de ires para a escola!
- Mas… - respondeu confusa.
Na realidade Cristiana tinha sonhado esta aventura. Levantou-se, vestiu-se, tomou o pequeno-almoço e foi para a escola. Quando chegou a Benedita, o Vasco e o Guilherme estavam todos reunidos e chamaram-na. Contaram-lhe os seus sonhos e perguntaram-lhe se ela também tinha sonhado o mesmo que eles e ela disse que sim. Não deram muita importância, consideraram que fora apenas uma coincidência.
Tocou. Cristiana foi à biblioteca e o livro, o mesmo livro estava na mesma mesa. Ela pensou «Será que se tratou mesmo de um sonho?».
- Cristiana, a menina não tem aulas? – perguntou a funcionária da biblioteca.
- Sim, sim, vou já para a sala. Até logo!
Cristiana passou as aulas inteiras a pensar no assunto, mas ainda não tinha provas para justificar que não tinha sido apenas um sonho. Mais tarde, voltou à biblioteca, viu o livro e perguntou à funcionária:
- Não arruma este livro?
- Não, respondeu-lhe.
Ela não se atreveu a perguntar porquê, pois já sabia a resposta.
Cristiana acabara o seu dia de aulas e regressava a casa quando encontrou o tal homem. Correu para ele e perguntou-lhe:
- Desculpe, como é que o senhor se chama?
- Tu já sabes, porque é que estás a perguntar?
Ela surpreendida com a resposta, voltou a olhar mas já não viu ninguém…


7ºD
Ana Barata; Inês Calado




Aventura na Biblioteca - 8º Ano


Era o segundo dia de aulas. Cristiana estava sentada confortavelmente num sofá da Biblioteca. Sentia-se ali bem e a revista “Visão Júnior” que folheava parecia-lhe super interessante. Amigos ainda não os tinha…
Havia algum tempo que ali estava, quando um acontecimento insólito despertou a sua atenção e de todos os seus colegas de turma. Num acto de magia, perante o espanto de todos, um livro tinha pulado de uma estante. O mais surpreendente foi o que aconteceu a seguir …
O livro que caiu no chão não era um livro qualquer, era especial. As suas folhas eram intocáveis e faziam-nos sentir senhores de todo o Mundo. Por mais que as quiséssemos tocar, elas fugiam como um pequeno rato indefeso, foge de um feroz gato.
Cristiana para conseguir obter mais informação sobre aquele livro único e maravilhoso, vindo do nada, tentou acalmar-se. Mas, para seu espanto, o livro, levitando, aproximou-se dela como se a tivesse escolhido. De dentro daquele fantástico livro saiu um homem alto, com uma enorme barba, vestia uma grande capa de cabedal reluzente, um autêntico mago…
O mago puxou Cristiana para dentro do livro, Cristiana ficou apavorada, mas, quando olhou à sua volta, estava num mundo de fantasia. Cristiana não conseguia falar, era como se lhe tivessem apagado as palavras como por magia. Ali tudo parecia encantado. Naquele lugar, onde tudo parecia irreal, Cristiana podia vislumbrar unicórnios, fadas, anjos, árvores a falar, flores a cantar, mas, no meio daquele encantamento todo, houve algo no qual ela não pôde deixar de reparar…
Vestido com o seu habitual fato vermelho e as suas inconfundíveis barbas brancas, ali estava ele, o velhote mais conhecido no mundo inteiro: o Pai Natal!
Cristiana deu uma corrida até junto dele e, nesse momento, viu que ele estava com um ar pesaroso e muito mais magro, aparentava ter perdido mais de trinta quilos.
A menina deu-lhe um grande abraço e, antes que tivesse tempo de lhe dizer algo, o Pai Natal estendeu-lhe uma carta que Cristiana começou imediatamente a ler e onde estava escrito o seguinte:
Exmo. Sr. Santa Claus
Em nome da defesa e protecção dos animais, vimos dar-lhe conhecimento da mais recente legislação que salvaguarda o bem-estar e o direito ao descanso dos animais em épocas festivas. Deste modo, fica completamente interdito usar o serviço das renas como transporte de presentes, na noite de Natal.
Cristiana decidiu ir pedir ajuda ao mago para este tentar arranjar um outro meio de transporte para o Pai Natal utilizar. Começando a andar por uma vereda com muitas árvores e flores, encontrou um unicórnio em cima de um rochedo e perguntou-lhe:
- Olá unicórnio! Sabes onde posso encontrar um mago alto de barbas e com uma capa de cabedal?
- Olá! Quem és tu?
- Sou a Cristiana e estou aqui para ajudar o Pai Natal.
- Então podes seguir por aquele caminho à direita, mas tem cuidado com as árvores carnívoras! Estás a ver ali aquele arbusto?
- Aquele que tem as bagas vermelhas e muitos picos? – perguntou a Cristiana.
- Esse mesmo! Vai lá, colhe sete bagas e come-as. Ficarás capaz de voar até à gruta onde mora o mago.
- Obrigada, unicórnio! Feliz Natal!
- Boa sorte Cristiana, Feliz Natal para ti!
Cristiana assim fez, colheu e comeu as sete bagas todas de uma vez. Começou a sentir o corpo todo a aquecer e alguns formigueiros nos dedos.
- Meu Deus, o que se passa comigo?
Cristiana começou a elevar-se do chão, sentindo-se leve como uma pluma. Ficou maravilhada ao ganhar altitude, pois conseguia ver o bosque inteiro. Viu inicialmente uma parte em ruínas e mais à frente, a gruta onde vivia o mago, no meio do nevoeiro. Cristiana começou a descer e logo encontrou o mago junto da gruta.
- Olá Cristiana, eu já sei o que tu queres, para isso me servem os meus super-poderes! Através da minha magia, eu vou conferir ao trenó o poder de se deslocar sozinho através de um feitiço.
De repente, Cristiana aparece em sua casa, no jardim, era já noite de Natal. Estava frio e as estrelas brilhavam.
Cristiana olhou para o céu e viu o Pai Natal no seu trenó, piscando-lhe o olho.
Enquanto os pais de Cristiana a abraçavam, ela compreendeu que tinha cumprido a sua missão.

Os alunos de 8º ano




Aventura na Biblioteca - 5º ano


Era o segundo dia de aulas. Cristiana estava sentada confortavelmente num sofá da Biblioteca. Sentia-se ali bem e a revista “Visão Júnior”, que folheava, parecia-lhe super interessante. Amigos ainda não os tinha…
Havia algum tempo que ali estava, quando um acontecimento insólito despertou a sua atenção e de todos os seus colegas de turma. Num acto de magia, perante o espanto de todos, um livro tinha pulado de uma estante. O mais surpreendente foi o que aconteceu a seguir …
O livro caiu ao lado do sofá da Cristiana, aberto, com algumas folhas dobradas, assustado sem saber o que fazer, olhou à sua volta, viu muitos olhinhos abertos e espantados.
O livro tentou levantar-se mas, tinha dificuldade e sentia-se tonto. Então, devagarinho, pôs as folhas no lugar, a gemer baixinho, a cambalear pôs-se em pé e encostou-se ao sofá. A Cristiana, com todo o cuidado pegou no livro e abraçou-o carinhosamente.
- És tão lindo! Não tenhas receio – disse a menina com uma voz muito meiguinha.
- Eu sou apenas um livro esquecido numa prateleira, sempre muito apertadinho. Só quis chamar a atenção, mas fiquei tão nervoso que causei esta agitação – justificou-se.
A funcionária, de olhos arregalados, pálida e com a voz a tremelicar, exclamou:
- Falas mesmo?! Estou aqui há tantos anos e nunca vi um livro falar.
A turma, completamente espantada, fez um círculo à volta do sofá onde Cristiana e o livro permaneciam.
Todos queriam falar ao mesmo tempo – uma verdadeira algazarra…
- Livrinho, tu és mesmo deste Planeta? – questionou o Daniel com ar incrédulo.
-Ah! Não estás a acreditar em mim! … exclamou tristemente o pequeno livro. – Olha, se falares com os teus colegas mais velhos acho que alguns se lembrarão de mim.
- É uma ideia fabulosa! Vamos chamar o Luís, o primo da Ana, aquele que anda no 11º ano e veremos o que acontece.
- Não se atrevam a duvidar dele – avisou Cristiana muito irritada.
- O quê?! Estás boa da cabeça? – gritou outro colega da turma.
Depois das aulas, foram ter com o Luís e outros colegas mais velhos.
- Luís, conheces o livro falante da nossa biblioteca?
- Claro que sim! Desde o 5º ano. Já me tinha esquecido dele! É um livro especial que, quando não lido durante muito tempo, começa a falar.
- Será que pode acontecer o mesmo com os outros livros? Há lá tantos que não saem das estantes há tanto tempo… Agora os alunos só vão para os computadores! -exclamou a Cristiana.
A partir desse dia, os alunos decidiram começar a ler mais. Todos os dias iam à biblioteca requisitar livros. O livro falante passou a ser o mais popular e nunca mais precisou de falar.


Alunos das turmas C, D, E e F do 5º ano




Era o segundo dia de aulas. Cristiana estava sentada confortavelmente num sofá da Biblioteca. Sentia-se ali bem e a revista “Visão Júnior” que folheava parecia-lhe super interessante. Amigos ainda não os tinha…
Havia algum tempo que ali estava, quando um acontecimento insólito despertou a sua atenção e de todos os seus colegas de turma. Num acto de magia, perante o espanto de todos, um livro tinha pulado de uma estante. O mais surpreendente foi o que aconteceu a seguir …
Misteriosamente, o livro andou a levitar pela sala, espalhando no ar estrelinhas minúsculas e douradas, tão brilhantes como o pó das fadas, num dia de céu muito azul. Parecia andar à procura de um sítio especial. Rodopiou ao de leve e foi pousar sobre a saia branca e preta de Cristiana. Abriu suavemente as suas folhas da cor dos lírios e segredou à menina coisas fantásticas que mais ninguém conseguia ouvir …
Os colegas atropelavam-se em perguntas, estupefactos.
- Mas os livros falam? – perguntou o Dylan muito admirado.
- O que é que está a acontecer? – insistiam em coro.
Cristiana permanecia imóvel, parecia hipnotizada, alheada do mundo real.
Pairava no ar uma sensação de aventura, mas também de estranheza.
Entretanto, para espanto geral, o livro resolveu falar alto, para que todos o ouvissem.
- Que magia! Nunca vi uma coisa assim … - balbuciou a bibliotecária, pálida como a cal da parede.
- Não se assustem, sou apenas um livro mágico com uma missão…
- Que missão é essa? – perguntou a Cristiana.
O livro sentiu-se nas nuvens, feliz, com o coração a saltitar.
- Eu … eu … pretendia que todos aqueles que já me folhearam, me leram e compreenderam, tivessem vivido uma aventura, porque a minha missão é dar alegria, prazer e felicidade aos leitores!


Alunos das turmas C, D, E e F do 6º ano








domingo, 25 de outubro de 2009

Mês Internacional das Bibliotecas Escolares



Actividades:

- Sessão de formação do utilizador – Organização da BE - A CDU
- Peddy-Paper - ”À Descoberta da Biblioteca Escolar”
Alunos inscrevem-se autonomamente, na BE, em grupos de 4 alunos ou o professor inscreve e acompanha a sua turma, na grelha anexa.
- Sessões de leitura - realizadas por alunos/ elementos da comunidade escolar.
- Poesia ao Pequeno-almoço
Para iniciar as actividades do Dia Da Biblioteca Escolar, será deixado um livro de poesia na secretária de cada professor que poderá, se assim o entender, ler um dos poemas ou lançar o desafio a um aluno da turma.
(O livro será recolhido pelo Auxiliar de Acção Educativa no final da aula)
- Placard — “Uma Boa razão para utilizar a Biblioteca”
Os alunos serão convidados a reflectir subordinada à temática: “Para mim, a BE é …”. O fruto dessa reflexão será registado no placard.
- Oficina de Escrita Criativa:
Aventura na Biblioteca
A história começa na turma C de cada ano de escolaridade e passa à turma seguinte até à última turma desse mesmo ano.
- Reflexão:
O que mais gosto na BE/O que menos gosto na BE.
Cada turma na aula de Formação Cívica reflecte sobre a BE e os aspectos que mais/menos aprecia na sua acção/organização. O fruto dessa reflexão será enviado à BE que divulgará essas opiniões e procurará responder às necessidades dos utilizadores.
- Concurso: Cria um spot publicitário para a Tua BE.

Dia Mundial da Alimentação

Chiken a la carte

Filme sugerido aos directores de turma para promover a reflexão sobre um dos maiores flagelos que a Humanidade enfrenta, a fome. No século XXI, continuamos sem conseguir repartir a riqueza por todos os seres humanos.