terça-feira, 16 de março de 2010

DIa Mundial da Poesia e da Árvore

Assim se comemorou o Dia da Poesia e da Árvore ...

Poesia e árvore de mãos dadas

A comemoração do Dia Mundial da Poesia e da Árvore foi assinalado com a divulgação de poemas na Biblioteca e nas salas de aula ao primeiro tempo da manhã (Poesia ao Pequeno - Almoço); actividades de escrita criativa (Mancha de tinta, Poesia Visual, Definição Disparatada, Poema em P, ...); construção da Árvore da Poesia e divulgação da poesia e poetas através das actividades Estátuas Poéticas e Chá com Poesia.


Alunos em actividades de escrita criativa




segunda-feira, 15 de março de 2010

Dia da Mulher - 8 de Março

As comemorações do Dia Internacional da Mulher foram motivo para uma pequena exposição alusiva às figuras femininas que se destacaram nas diversas áreas do conhecimento e das artes.





8 de Março: conquistas e controvérsias

Por Eva Alterman Blay, Abril de 2004

O Dia Internacional da Mulher foi proposto por Clara Zetkin em 1910 no II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas. Nos anos posteriores a 1970 este Dia passou a ser associado a um incêndio que ocorreu em Nova Iorque em 1911.
O dia 8 de Março é dedicado à comemoração do Dia Internacional da Mulher. Actualmente tornou-se uma data um tanto festiva, com flores e bombons para uns. Para outros é relembrada sua origem marcada por fortes movimentos de reivindicação política, trabalhista, greves, passeatas e muita perseguição policial. É uma data que simboliza a busca de igualdade social entre homens e mulheres, em que as diferenças biológicas sejam respeitadas mas não sirvam de pretexto para subordinar e inferiorizar a mulher.
As mulheres faziam parte das "classes perigosas"
No século XIX e no início do XX, nos países que se industrializavam, o trabalho fabril era realizado por homens, mulheres e crianças, em jornadas de 12, 14 horas, em semanas de seis dias inteiros e frequentemente incluindo as manhãs de domingo. Os salários eram de fome, havia terríveis condições nos locais da produção e os proprietários tratavam as reivindicações dos trabalhadores como uma afronta, operárias e operários considerados como as "classes perigosas". Sucediam-se as manifestações de trabalhadores, por melhores salários, pela redução das jornadas e pela proibição do trabalho infantil.
A cada conquista, o movimento operário iniciava outra fase de reivindicações, mas em nenhum momento, até por volta de 1960, a luta sindical teve o objectivo de que homens e mulheres recebessem salários iguais, pelas mesmas tarefas. As trabalhadoras participavam das lutas gerais mas, quando se tratava da igualdade salarial, não eram consideradas. Alegava-se que as demandas das mulheres afectariam a "luta geral", prejudicariam o salário dos homens e, afinal, as mulheres apenas "completavam" o salário masculino.
Subjacente aos grandes movimentos sindicais e políticos emergiam outros, construtores de uma nova consciência do papel da mulher como trabalhadora e cidadã. Clara Zetkin, Alexandra Kollontai, Clara Lemlich, Emma Goldman, Simone Weil e outras militantes dedicaram suas vidas ao que posteriormente se tornou o movimento feminista.
Clara Zetkin propôs o Dia Internacional da Mulher
Clara Zetkin (1857-1933), alemã, membro do Partido Comunista Alemão, deputada em 1920, fundou e dirigiu a revista Igualdade, que durou 16 anos (1891-1907). Ao participar do II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhagem, em 1910, Clara Zetkin propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher sem definir uma data precisa. Contudo, vê-se erroneamente afirmado no Brasil e em alguns países da América Latina que Clara teria proposto o 8 de Março para lembrar operárias mortas num incêndio em Nova Iorque em 1857.

O movimento operário nos Estados Unidos

Assim como na Europa, era intenso o movimento trabalhador nos Estados Unidos desde a segunda metade do século XIX, sobretudo nos sectores da produção mineira e ferroviária e no de tecelagem e vestuário.
A emergente economia industrial norte-americana, muito instável, era marcada por crises. Nesse contexto, em 1903 formou-se a Women’s Trade Union League para organizar trabalhadoras assalariadas. Com as crises industriais de 1907 e 1909 reduziu-se o salário dos trabalhadores, e a oferta de mão-de-obra era imensa, dada a numerosa imigração proveniente da Europa. Grande parte dos operários e operárias era de imigrantes judeus, muitos com um passado de militância política.
No último domingo de Fevereiro de 1908, mulheres socialistas dos Estados Unidos fizeram uma manifestação a que chamaram Dia da Mulher, reivindicando o direito ao voto e melhores condições de trabalho. No ano seguinte, em Manhatan, o Dia da Mulher reuniu 2 mil pessoas.


Mulheres e movimentos sociais
No século XX, as mulheres trabalhadoras continuaram a manifestar-se em várias partes do mundo: Nova Iorque, Berlim, Viena (1911); São Petersburgo (1913). Causas e datas variavam. Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Cristiana, perto de Oslo, contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher. Em 8 de Março 1917 (23 de Fevereiro no Calendário Juliano), trabalhadoras russas do sector de tecelagem entraram em greve e pediram apoio aos metalúrgicos. Para Trotski esta teria sido uma greve espontânea, não organizada, e teria sido o primeiro momento da Revolução de Outubro.
Na década de 60, o 8 de Março foi sendo constantemente escolhido como o dia comemorativo da Mulher e consagrou-se nas décadas seguintes. Certamente esta escolha não ocorreu em consequência do incêndio na Triangle, embora este fato tenha se somado à sucessão de enormes problemas das trabalhadoras em seus locais de trabalho, na vida sindical e nas perseguições decorrentes de justas reivindicações.

domingo, 7 de março de 2010

Semana da leitura 2010

Programa

Durante a Semana da Leitura, de 1 a 5 de Março, a leitura esteve em destaque, em diferentes suportes e perspectivas.
Leu‐se em voz alta, ouviu‐se ler, partilharam‐se leituras, leu‐se através do texto, da imagem, da música, …
Das várias sessões destacamos a presença dos convidados: escritor David Machado, o Grupo de Jograis U Tópico e o contador de histórias José Craveiro.
Das sessões de leitura destacamos a leitura a pares, leitura de alunos mais velhos aos mais novos e a partilha trazida por uma encarregada de educação.
A Estafeta da Leitura foi também uma actividade que mobilizou todos os alunos que eram convidados a receber o testemunho (o livro) e a partilhá-lo com a turma seguinte.
As sessões de ilustração dos textos A Bolacha Maria de António Torrado e A Moça Tecelã de Marina Colossanti permitiram leituras tão díspares a que a pena e o traço deram corpo.
Durante esta longa semana também se exercitou a escrita nas sessões de Oficina de Escrita Criativa. O Jogo das Rimas e o Anúncio de si próprio foram os eleitos dos nossos pequenos escritores.
No último dia, sexta-feira, a culminar as actividades, toda a comunidade escolar reuniu-se no bar para um momento frenético e contagiante, em que a música e os livros se uniram sob o mote da música “Gotta Keep reading”.
Agradecemos a todos os docentes, alunos e encarregados de educação que colaboraram com a equipa nas actividades.
Para além das actividades referidas salientamos a distribuição de Bases de Tabuleiro com curiosidade e actividades lúdicas de Língua Portuguesa, a distribuição/Ilustração de Marcadores de Leitura e de Passaportes de Leitura aos alunos de 1º ciclo e 5º ano.


Dinamização de sessões de leitura;
Dinamização do I Concurso de Escrita do AES;
Encontro com o escritor David Machado; Encontro com o Contador de Histórias José Craveiro;
Recital de Poesia com o grupo de jograis U Tópico;















Exemplos de trabalhos realizados:
Oficina de Escrita Criativa


Oficina de Ilustração




Mob Dance;
Marcadores de Leitura;
Bases de Tabuleiro;
Entrega de um Passaporte da Leitura aos alunos do 1º ciclo;
Decoração dos espaços com cartazes e faixas alusivas à temática;
Comunidade Leitora;
Atribuição e entrega de prémios do Concurso de Escrita.


Os mais velhos lêem para os mais novos ...





Entrega de prémios aos vencedores do I Concurso de Escrita




Sessão de leitura, Prof. Isabel



Mob Dance




Sessão de Leitura prof. Ana Margarida

Oficina de Ilustração

Estafeta da Leitura









Grupo U Tópico






A Semana da Leitura em revista ...