S. Martinho
 
Concurso de Quadras de S. Martinho
Quadras premiadas:
Com as
castanhas a saltar
Os meus
amigos vou mascarrar
Para ver
se os consigo animar
              Mª
José Lopes, 8ºB
No dia
de S. Martinho
Assa as
castanhas, 
Bebe
vinho ou suminho
E
partilha com o teu vizinho.
               Guilherme
Ferreira, 8ºE
Neste
dia de alegria, 
Comem-se
as castanhas.
Vá lá,
junta-te a mim,
Quero a
tua companhia!
              Francisco Pereira, 8ºB
De
acordo com a lenda 
O bom
tempo vai chegar
Agora
quero ver 
Se os
meteorologistas vão acertar.
                  Francisca Patrício, 8ºC
O
magusto está aí
As
castanhas vamos assar
Mas não
as comam todas,
Estamos
em crise e há que poupar.
              Verónica Filipe, 8ºE
Recreação da Lenda de S. Martinho
O
Fantástico S. Martinho.  “A Origem”
Há muito tempo atrás,
pelas 3 horas da manhã, um OVNI largou um líquido esquisito em cima de um
castanheiro jovem. A Partir daí tudo mudou. Passaram 20 anos e o castanheiro,
geneticamente modificado, fazia agora parte do quintal de uma casa, na
Aveleira.
 No dia 2 de novembro de 2012, sem o saber,  Gonçalo Gato veria  a sua vida sofrer uma grande mudança.  Quando estava a ir para casa, um ouriço
caiu-lhe em cima da cabeça,  provocando-lhe
uma dor horrível. Nesse dia, Gonçalo ficou muito doente e fraco. Tivera
tremeliques durante  toda a noite. Na
manhã seguinte, como por milagre, estava impecável e pronto para tudo. No
entanto, sentia-se ainda um pouco desorientado. Foi então que  percebeu que algo não estava bem. Os seus
reflexos tinham mudado. Quando decorria a aula de Educação Física todos
constataram que ele não parecia o mesmo Gonçalo de sempre;  tinha ultrapassado todos os seus limites. 
À noite, Gonçalo tentava
perceber o que se passava com ele, quando, de repente, ao coçar a cabeça, viu
cair aos seus pés o pico de um ouriço dos castanheiros. Foi então que passou a
perceber o que lhe tinha sucedido. Aquele castanheiro era diferente dos
restantes. A árvore tinha-lhe transmitido poderes!! Gonçalo deixara de ser um
comum mortal !  Durante 2 dias,
investigou sobre os  novos poderes
que  possuía, e foi num livro velho que
descobriu o que se estava a passar…... Ele tinha sido vítima de uma “
S.Martinhorfose”, ( “S.Martinhorfose” é uma palavra que provem de S.Martinho +
Metamorfose). Depois desta “S.Martinhorfose” ele deveria ser mais rápido, mais
forte, e conseguiria lançar castanhas assadas pelas mãos. Após 3 dias a treinar
as suas habilidades,  “S.Martinho-Man”
percebeu que agora era o herói da vila da Sertã. Vestia uma capa vermelha, um
fato-de-treino e uns ténis “NIKE”. Ora, depois de grandes vitórias contra três
dos piores  vilões da Sertã, de seus
nomes,  “Zé-Man”, “Rodrigo-Man” e
“Diogo-Man”, tinha agora pela frente o seu maior inimigo: “Passos Coelho, o
Destruidor”! Este grande vilão tinha o poder de empobrecer as pessoas
transformando-as em mendigos. Na noite de 10 de Novembro, “ Passos Coelho, O
Destruidor “ já tinha empobrecido metade da Sertã. A batalha final
aproximava-se.
- Quieto Passos Coelho!!!- ordenou  “S.Martinho-Man” – vou acabar com o teu plano
maléfico!
-Isso é que era bom! – retorquiu
Passos Coelho – com a ajuda do meu companheiro, “Gaspar-Man”, tu serás
destruído!
A batalha estava a ser renhida.
Enquanto  “ S.Martinho-Man” atacava
Passos Coelho e “Gaspar-Man” com castanhas assadas , estes atacavam-no com IVA
e IRS, acima do normal. “S.Martinho-Man” não aguentou com tanta despesa e
quando estava já  a perder a esperança de
vencer aquela luta,  apareceu inesperadamente
 “Vicente-Man” no seu          vini-mobil. Juntos, derrotaram “Passos
Coelho, O Destruidor” e “Gaspar-Man”.  Quando “S.Martinho-Man” olhou à sua volta,
apercebeu-se dos efeitos criados por aqueles dois vilões. O número de mendigos
tinha triplicado !! Então, cortou a sua capa mágica que, rapidamente reverteu
todas as medidas de Passos Coelho em Subsídios de Natal. Era 11 de novembro e a
paz voltara à Sertã.
 É por isso que todos os anos se comemora o dia
do “S.Martinho-Man”. 
P.S: Com esta brincadeira toda,
esqueci-me de fazer o TPC de Matemática.
Gonçalo L.  Gato, nº 7   - 8ºA