quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O espírito natalício invadiu a BE





O nosso Presépio





A nossa árvore de Natal


NATAL AFRICANO

Não há pinheiros nem há neve,
Nada do que é convencional,
Nada daquilo que se escreve
Ou que se diz… Mas é Natal!
Que ar abafado! A chuva banha
A terra, morna e vertical.
Plantas da flora mais estranha,
Aves da fauna tropical.

Nem luz, nem cores nem lembranças
Da hora única e imortal.
Somente o riso das crianças
Que em toda a parte é sempre igual.

Não há pastores nem ovelhas
Nada do que é tradicional.
As orações, porém, são velhas
E a noite, é Noite de Natal

Cabral do Nascimento

Sem comentários: