terça-feira, 21 de janeiro de 2014

 

Exposição Anne Frank: 

Uma história para hoje

Decorreu, na primeira semana de aulas deste período, a exposição identificada em epígrafe, na Escola Básica Padre António Lourenço Farinha, visitada com agrado por diversas turmas do nosso Agrupamento.  
No decurso da atividade, foi possível acicatar uma pertinente reflexão sobre questões de dimensão humanista que ultrapassaram e ultrapassam em muito o contexto epocal restrito da Segunda Guerra Mundial. Efetivamente, através da vida da jovem Anne, viajámos às raízes do ódio, da discriminação, do autoritarismo e da crueldade, nomes não contáveis, mas que ao longo dos tempos (e na atualidade infelizmente) nos invadem incontáveis vezes, sobretudo quando somos confrontados com as inúmeras situações em que, no mundo em que vivemos hoje, se verificam violações sistemáticas dos Direitos Humanos - e não raras têm sido as ocorrências, após a Segunda Grande Guerra, em que nos cruzámos com termos como "limpeza étnica" (recorde-se os crimes ocorridos na ex-Jugoslávia"), que desafiam a nossa memória e nos empurram para a necessidade de recuperar a "lição" de Anne e o significado simbólico subjacente à sua história e às suas palavras.
Deixamos, por isso, a sua biografia, o seu exemplo, como um incentivo àquilo que cada um de nós poderá fazer para que de facto possamos viver num mundo mais justo e verdadeiramente digno, visto que, tal como afirmava a própria Anne, é preciso acreditar (e não desistir, acrescentamos) da bondade humana.
Terminamos deixando um filme que retrata o conteúdo do seu diário e que poderá complementar a sua leitura.
 
 

 
 
 
 
 
 
 

Clube de Leitura da BE

 E cá continuamos... Todas as quartas à tarde nos reunimos para usufruirmos da magia das palavras, discutindo leituras, trocando impressões, partilhando ideias e, também, escrevendo.
 Como já anteriormente referimos, uma das obras que nos tem ocupado é O Triunfo dos Porcos de George Orwell, representação simbólica da sociedade numa abordagem fabulística e inquietante. A este propósito, surgiram-nos algumas reflexões e comentários de que vos deixamos aqui um pequeno exemplo, esperando motivar o interesse e a vontade de se juntarem a nós (continuamos a ser poucos, embora cheios de convicção...).



“ - Tática, camaradas, tática!
Os animais não sabiam bem o que esta palavra significava, mas Squealer falava com tanta persuasão e os três cães, que por acaso estavam com ele, rosnavam tão ameaçadoramente, que eles aceitaram a sua explicação sem fazer mais perguntas.”

   Este excerto mostra claramente que os animais estão a ser enganados sem perceberem e hoje em dia, isto também acontece. Quer seja na política, no mundo do trabalho, no meio da rua…
   Squealer usou a força da palavra e do conhecimento para persuadir os animais, apoiando-se também na força bruta. Hoje, a força já não é muito usada, mas continua a haver muitas burlas, pois já há pessoas com conhecimento suficiente para manipular os outros sem recorrer à força.
   Uma pessoa que não é muito culta/informada é indefesa, tal como uma criança que diz sim a tudo quando é confrontada com palavras mais difíceis.
   Na minha opinião, o saber é muito importante e devemos ter curiosidade para saber ainda mais. Assim temos um escudo contra o “ataque” daquelas palavras mais complexas, o conhecimento. E tal como um cavaleiro quer um escudo o mais forte possível, também nós devemos querer a nossa mente o mais reforçada possível.
    Para além de bons escudos, as palavras também dão boas armas de ataque, que neste caso foram usadas por Squealer para persuadir os animais mais ignorantes.
   A força da palavra é uma das coisas mais úteis e usadas neste mundo. Toda a gente já a rentabilizou pelo menos uma vez. Por exemplo, quando queremos ir a casa de um amigo e os nossos pais não deixam ir. Nós tentamos logo argumentar de maneira a que nos deixem sair, mas para isso é preciso saber falar, saber usar as palavras a nosso proveito.
   O conhecimento é tal e qual uma espada, uma ótima arma de ataque se for afiada. E para afiarmos o nosso conhecimento temos de ler, ouvir e estar com muita atenção ao que nos rodeia. Ler é uma das melhores maneiras de fortalecer a nossa espada, mas há muitas outras formas de o fazer: ver filmes, ler BD, observar o mundo, jogar jogos de PC… Tudo o que vemos no nosso dia-a-dia enriquece-nos, precisamos é de estar atentos.
   Toda a gente já ouviu a frase: “A caneta bate a espada”, o que é pura verdade. Mas para isso é preciso ter alguém que saiba escrever, pois se as palavras nada disserem, se não houver conhecimento, as pessoas ficam vulneráveis e facilmente manipuláveis. Verdadeiros fantoches humanos.

Verónica Filipe - 9º C

Dia Nacional da Cultura Científica


No dia 25 de novembro os alunos de 9º e 11º anos do Agrupamento tiveram o privilégio de assistir à palestra proferida pela investigadora Maria da Graça Ribeiro Campos. A docente é atualmente Coordenadora do Observatório de Interações Planta-Medicamento (OIPM) e membro do Centro de Estudos Farmacêuticos da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (CEF/FFUC). Neste breve encontro com os nossos alunos a cientista mostrou, partindo de casos práticos, o valor da atividade científica e o seu impacto na sociedade.  

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Concurso Nacional de Leitura
  
Decorreu no passado dia 17 de janeiro a fase de escola da 8ª edição do Concurso Nacional de Leitura. Como princípio geral orientador do CNL está o prazer de ler, pretendendo-se estimular nos concorrentes o gosto pela leitura e o contacto com os livros.
A participação na atividade foi significativa uma vez que realizaram a prova 47 alunos. Estiveram a concurso as obras Bichos e Novos Contos da Montanha, de Miguel Torga; Os da minha rua, de Ondjaki; O Triunfo dos Porcos, George Orwell e Casos do Beco das Sardinheiras, Mário de Carvalho.

As alunas Mariana Fernandes, do 7º E, Andreia Almeida, do 8º B e Vera Pedro, do 9º D, vencedoras do concurso, irão representar o Agrupamento na sua fase distrital que se realizará em Proença-a-Nova em data a definir.