quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Os que eles pensam da BE
No âmbito da Formação Cívica e do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, foi pedido a cada Director de Turma que promovesse uma reflexão com os seus alunos sobre a Biblioteca Escolar: o mais ou menos gostavam e sugestões.
É o fruto dessa reflexão que aqui deixamos...
O que eles mais gostam na BE…
• utilizar os computadores
• pesquisar na internet
• a variedade de livros / as colecções de livros
• ler /requisitar livros
• participar nas actividades propostas pela equipa da BE (O Problema da Semana, O Poema do Mês…)
• consultar livros
• o aspecto / cor das paredes
• o ambiente tranquilo
• DVDs/CDs
• jogos
• jornais / revistas
• sala de projecção
• dossiês temáticos
• as exposições de trabalhos
• a decoração / o ambiente
• o espaço para trabalhar
O que eles menos gostam na BE…
• excesso de barulho
• problemas no funcionamento dos computadores / internet
• não ser autorizado o acesso aos sites preferidos dos alunos (MSN, Hi5,…)
• não ser permitido jogar nos computadores da BE nem nos portáteis dos alunos
• número insuficiente de computadores
• pouca variedade de filmes e jogos
• alguma confusão nas inscrições para a utilização dos computadores / requisição de livros
• falta de espaço para colocar as mochilas
• desactualização de algumas revistas
• ter de pagar as impressões e fotocópias de trabalhos
• não ser permitido fazer o carregamento dos portáteis dos alunos
• a falta de respeito de alguns alunos pelos materiais existentes
• o mau comportamento de alguns alunos
• problemas no funcionamento das TVs
• o atendimento
• poucos exemplares de livros científicos
Sugestões
• Actualização de filmes/ livros
• Aquisição de mais computadores
• Maior variedade de revistas e jornais
• Aquisição de mais jogos
• Existência de um “cantinho” só para a leitura
• Aquisição de mais mesas e cadeiras
• Na utilização dos computadores, dar prioridade aos alunos que vão fazer trabalhos
• Passagem de filmes à hora de almoço (com inscrição prévia)
• Fazer cumprir as regras de funcionamento da BE
• Permitir a requisição de todo o tipo de livros
• Permitir o carregamento dos portáteis dos alunos
• Permitir a consulta dos sites preferidos dos alunos
• Autorização para jogar nos computadores
• Alteração da cor das paredes
• Maior variedade de actividades
• Presença de professores, durante todo o dia, para ajudarem os alunos na realização de trabalhos
• Mais espaço para colocar as mochilas
• Mais almofadas
• Não permitir a presença de alunos com mau comportamento
• Melhorar o atendimento
• Poder ver programas de televisão
O espírito natalício invadiu a BE
O nosso Presépio
A nossa árvore de Natal
NATAL AFRICANO
Não há pinheiros nem há neve,
Nada do que é convencional,
Nada daquilo que se escreve
Ou que se diz… Mas é Natal!
Que ar abafado! A chuva banha
A terra, morna e vertical.
Plantas da flora mais estranha,
Aves da fauna tropical.
Nem luz, nem cores nem lembranças
Da hora única e imortal.
Somente o riso das crianças
Que em toda a parte é sempre igual.
Não há pastores nem ovelhas
Nada do que é tradicional.
As orações, porém, são velhas
E a noite, é Noite de Natal
Cabral do Nascimento
Camapanha de Solidariedade - AMI
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento aderiram à campanha de solidariedade da AMI e lançaram o desafio aos utilizadores:
Recolha de Natal:
Vamos ajudar a AMI?!
Artigos de higiene pessoal:
T Gel banho, shampô, giletes, pasta e escovas de dentes, espuma de barbear e sabonetes.
Artigos de higiene do lar:
T Lixívia, detergentes de louça e roupa, papel higiénico.
Alimentos de longa duração:
T Leite (embalagens de litro e individuais), enlatados, arroz, massa, açúcar, azeite.
São estes os produtos que todos podem trazer para ajudar os mais carenciados.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Concurso de Escrita Criativa - Concurso de Cartas ao Pai Natal
Os alunos de 2º e 3º ciclos responderam com grande entusiasmo, como se pode verificar pelo elevado número de participantes, ao desafio lançado pela Biblioteca. As Cartas premiadas serão divulgadas brevemente.
Cartas premiadas:
Carta ao Pai Natal
Sertã, 9 de Dezembro 09
Querido Pai Natal!
Este ano gostava que fosse diferente de todos os outros.
Decidi escrever-lhe para lhe pedir ajuda em nome de todas as crianças que pelo Mundo inteiro passam fome e frio, para que este ano pudessem ter um lar e comida quentinha e saborosa e uma pequenina prendinha no seu sapatinho.
Também gostava que fizesse voar uma pomba branca pelo Mundo para que fizesse espalhar a paz e a alegria. Ah, também não se esqueça dos idosos que por vezes são esquecidos em suas casas e hospitais.
Eu para mim não peço prenda, só queria que me ajudasse a ter boas notas.
Obrigada pela sua compreensão.
Adeus, até breve!
Com um beijinho da sua amiga,
Patrícia
(Patrícia Dias Martins - 5ºD)
Carta ao Pai Natal
Sertã, 9 de Dezembro 09
Querido Pai Natal:
Neste Natal, eu gostava que houvesse um sorriso em cada criança de África, uma montanha de comida e um coração cheio de paz. Um emprego para todos se sustentarem e que aparecesse um mágico cientista para inventar vacinas contra as doenças incuráveis.
Mas também quero outros presentes para o nosso Mundo. As pessoas podem passar a usar máquinas mais ecológicas, optar pelas lâmpadas economizadoras e fazerem mais a reciclagem.
Isto tudo é só um começo porque, se tudo melhorar, para o ano viveremos melhor.
Um beijo,
Sara
(Sara Raquel Alves Farinha - 6ºC)
Carta ao Pai Natal
Sertã, 9 de Dezembro 09
Querido Pai Natal!
Gostávamos muito de te conhecer e descobrir se és real ou fruto da fantasia dos adultos. Dizem que onde vives cai tanta neve que até dá fazer bonecos de neve e bolas de neve e atirá-las uns aos outros…
Dizem que moras no Pólo Norte, na Gronelândia, na Islândia… Onde será?
Os adultos dizem que tens barba grande, andas sempre vestido de vermelho e te deslocas de trenó puxado por renas, mas não queremos saber se isso é verdade. Só queríamos que ajudasses os pobres, lhes desses saúde, alimentos e abrigo. Queríamos, ainda, que as guerras acabassem para sempre e que houvesse paz no Mundo.
Por isto tudo, esperamos que leias a minha carta e que concretizes os nossos desejos.
Um feliz Natal, cheio de amor, paz e alegria.
Ana , Inês , Melissa e Jéssica
(Ana Nunes, Inês Antunes, Melissa Simão e Jéssica Gaspar – 8ºD)
Estas cartas foram lidas durante as actividades de final de 1º período. Os alunos participantes puderam eleger a sua carta favorita.
domingo, 8 de novembro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Concurso de Escrita - "Aventura na Biblioteca"
No âmbito das actividades comemorativas do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, a equipa da BE propôs, a cada turma do 2º e 3º ciclos, a elaboração de uma história colectiva, partindo todas do mesmo mote, fornecido pela equipa. Assim, a história começa na turma C de cada ano de escolaridade e termina na última turma desse mesmo ano. Terminada a tarefa, teremos 5 histórias diferentes, de acordo com a imaginação e criatividade dos nossos jovens escritores.
Era o segundo dia de aulas. Cristiana estava sentada confortavelmente num sofá da biblioteca. Sentia-se ali bem e a revista “Visão Júnior que folheava parecia-lhe super-interessante. Amigos ainda não os tinha…
Havia algum tempo que ali estava, quando um acontecimento insólito despertou a sua atenção e de todos os seus colegas de turma. Num acto de magia, perante o espanto de todos, um livro tinha pulado de uma estante. O maia surpreendente foi o que aconteceu a seguir….
Surpreendentemente o livro voltou para cima da mesa e os alunos da turma da Cristiana, colocaram-se em seu redor. De um momento para o outro, as luzes apagaram-se e as personagens ganharam vida. Após aquele acontecimento os alunos, a professora e os funcionários da biblioteca ficaram paralisados, quando observaram através da janela, escravos a construírem pirâmides e outros monumentos, comerciantes a fazerem importações e exportações através do Rio Nilo. A escola tinha-se transformado numa sociedade egípcia.
De seguida, saíram à rua e viram que a biblioteca se tinha transformado numa simples casa.
A turma ficou tão entusiasmada que decidiu explorar a “nova escola”. Ao longe avistaram o palácio do faraó, também viram junto das margens do rio camponeses a trabalhar nas terras. Cristiana, Guilherme, Benedita e Vasco ficaram abismados ao verem as técnicas de trabalho. De repente um agricultor de nome Djeuty, que estava a ceifar trigo, feriu-se num dedo. Os quatro colegas, ali presentes, prestaram-lhe logo auxílio. Djeuty, grato pela sua generosidade dos jovens, abrigou-os em sua casa.
No dia seguinte, foram os cinco de camelo até às pirâmides, onde viram três homens que lhes despertaram a atenção. Eram ladrões a escavarem um túnel subterrâneo que dava acesso ao túmulo do antigo Faraó. Logo de seguida, Benedita pergunta onde solicitar ajuda e Djeuty indica-lhe os guardas que estão à porta do palácio do Faraó. Então, Benedita e Cristiana vão até ao palácio e Guilherme, Vasco e o Sr. Djeuty tentam impedir os ladrões de praticarem tal acto.
Quando os guardas chegaram junto da pirâmide já os ladrões estavam amarrados.
Tutankamon (faraó actual) ficou muito admirado com o acto daqueles jovens e do simples agricultor. O faraó como recompensa deu cinco barras de ouro a cada jovem e ao agricultor deu o benefício de se mudar para o seu palácio. Depois foram admirar o rio Nilo acompanhados pelo faro…
-Cristiana, acorda! São horas de ires para a escola!
- Mas… - respondeu confusa.
Na realidade Cristiana tinha sonhado esta aventura. Levantou-se, vestiu-se, tomou o pequeno-almoço e foi para a escola. Quando chegou a Benedita, o Vasco e o Guilherme estavam todos reunidos e chamaram-na. Contaram-lhe os seus sonhos e perguntaram-lhe se ela também tinha sonhado o mesmo que eles e ela disse que sim. Não deram muita importância, consideraram que fora apenas uma coincidência.
Tocou. Cristiana foi à biblioteca e o livro, o mesmo livro estava na mesma mesa. Ela pensou «Será que se tratou mesmo de um sonho?».
- Cristiana, a menina não tem aulas? – perguntou a funcionária da biblioteca.
- Sim, sim, vou já para a sala. Até logo!
Cristiana passou as aulas inteiras a pensar no assunto, mas ainda não tinha provas para justificar que não tinha sido apenas um sonho. Mais tarde, voltou à biblioteca, viu o livro e perguntou à funcionária:
- Não arruma este livro?
- Não, respondeu-lhe.
Ela não se atreveu a perguntar porquê, pois já sabia a resposta.
Cristiana acabara o seu dia de aulas e regressava a casa quando encontrou o tal homem. Correu para ele e perguntou-lhe:
- Desculpe, como é que o senhor se chama?
- Tu já sabes, porque é que estás a perguntar?
Ela surpreendida com a resposta, voltou a olhar mas já não viu ninguém…
7ºD
Ana Barata; Inês Calado
Aventura na Biblioteca - 8º Ano
Era o segundo dia de aulas. Cristiana estava sentada confortavelmente num sofá da Biblioteca. Sentia-se ali bem e a revista “Visão Júnior” que folheava parecia-lhe super interessante. Amigos ainda não os tinha…
Havia algum tempo que ali estava, quando um acontecimento insólito despertou a sua atenção e de todos os seus colegas de turma. Num acto de magia, perante o espanto de todos, um livro tinha pulado de uma estante. O mais surpreendente foi o que aconteceu a seguir …
O livro que caiu no chão não era um livro qualquer, era especial. As suas folhas eram intocáveis e faziam-nos sentir senhores de todo o Mundo. Por mais que as quiséssemos tocar, elas fugiam como um pequeno rato indefeso, foge de um feroz gato.
Cristiana para conseguir obter mais informação sobre aquele livro único e maravilhoso, vindo do nada, tentou acalmar-se. Mas, para seu espanto, o livro, levitando, aproximou-se dela como se a tivesse escolhido. De dentro daquele fantástico livro saiu um homem alto, com uma enorme barba, vestia uma grande capa de cabedal reluzente, um autêntico mago…
O mago puxou Cristiana para dentro do livro, Cristiana ficou apavorada, mas, quando olhou à sua volta, estava num mundo de fantasia. Cristiana não conseguia falar, era como se lhe tivessem apagado as palavras como por magia. Ali tudo parecia encantado. Naquele lugar, onde tudo parecia irreal, Cristiana podia vislumbrar unicórnios, fadas, anjos, árvores a falar, flores a cantar, mas, no meio daquele encantamento todo, houve algo no qual ela não pôde deixar de reparar…
Vestido com o seu habitual fato vermelho e as suas inconfundíveis barbas brancas, ali estava ele, o velhote mais conhecido no mundo inteiro: o Pai Natal!
Cristiana deu uma corrida até junto dele e, nesse momento, viu que ele estava com um ar pesaroso e muito mais magro, aparentava ter perdido mais de trinta quilos.
A menina deu-lhe um grande abraço e, antes que tivesse tempo de lhe dizer algo, o Pai Natal estendeu-lhe uma carta que Cristiana começou imediatamente a ler e onde estava escrito o seguinte:
Exmo. Sr. Santa Claus
Em nome da defesa e protecção dos animais, vimos dar-lhe conhecimento da mais recente legislação que salvaguarda o bem-estar e o direito ao descanso dos animais em épocas festivas. Deste modo, fica completamente interdito usar o serviço das renas como transporte de presentes, na noite de Natal.
Cristiana decidiu ir pedir ajuda ao mago para este tentar arranjar um outro meio de transporte para o Pai Natal utilizar. Começando a andar por uma vereda com muitas árvores e flores, encontrou um unicórnio em cima de um rochedo e perguntou-lhe:
- Olá unicórnio! Sabes onde posso encontrar um mago alto de barbas e com uma capa de cabedal?
- Olá! Quem és tu?
- Sou a Cristiana e estou aqui para ajudar o Pai Natal.
- Então podes seguir por aquele caminho à direita, mas tem cuidado com as árvores carnívoras! Estás a ver ali aquele arbusto?
- Aquele que tem as bagas vermelhas e muitos picos? – perguntou a Cristiana.
- Esse mesmo! Vai lá, colhe sete bagas e come-as. Ficarás capaz de voar até à gruta onde mora o mago.
- Obrigada, unicórnio! Feliz Natal!
- Boa sorte Cristiana, Feliz Natal para ti!
Cristiana assim fez, colheu e comeu as sete bagas todas de uma vez. Começou a sentir o corpo todo a aquecer e alguns formigueiros nos dedos.
- Meu Deus, o que se passa comigo?
Cristiana começou a elevar-se do chão, sentindo-se leve como uma pluma. Ficou maravilhada ao ganhar altitude, pois conseguia ver o bosque inteiro. Viu inicialmente uma parte em ruínas e mais à frente, a gruta onde vivia o mago, no meio do nevoeiro. Cristiana começou a descer e logo encontrou o mago junto da gruta.
- Olá Cristiana, eu já sei o que tu queres, para isso me servem os meus super-poderes! Através da minha magia, eu vou conferir ao trenó o poder de se deslocar sozinho através de um feitiço.
De repente, Cristiana aparece em sua casa, no jardim, era já noite de Natal. Estava frio e as estrelas brilhavam.
Cristiana olhou para o céu e viu o Pai Natal no seu trenó, piscando-lhe o olho.
Enquanto os pais de Cristiana a abraçavam, ela compreendeu que tinha cumprido a sua missão.
Os alunos de 8º ano
Aventura na Biblioteca - 5º ano
Era o segundo dia de aulas. Cristiana estava sentada confortavelmente num sofá da Biblioteca. Sentia-se ali bem e a revista “Visão Júnior”, que folheava, parecia-lhe super interessante. Amigos ainda não os tinha…
Havia algum tempo que ali estava, quando um acontecimento insólito despertou a sua atenção e de todos os seus colegas de turma. Num acto de magia, perante o espanto de todos, um livro tinha pulado de uma estante. O mais surpreendente foi o que aconteceu a seguir …
O livro caiu ao lado do sofá da Cristiana, aberto, com algumas folhas dobradas, assustado sem saber o que fazer, olhou à sua volta, viu muitos olhinhos abertos e espantados.
O livro tentou levantar-se mas, tinha dificuldade e sentia-se tonto. Então, devagarinho, pôs as folhas no lugar, a gemer baixinho, a cambalear pôs-se em pé e encostou-se ao sofá. A Cristiana, com todo o cuidado pegou no livro e abraçou-o carinhosamente.
- És tão lindo! Não tenhas receio – disse a menina com uma voz muito meiguinha.
- Eu sou apenas um livro esquecido numa prateleira, sempre muito apertadinho. Só quis chamar a atenção, mas fiquei tão nervoso que causei esta agitação – justificou-se.
A funcionária, de olhos arregalados, pálida e com a voz a tremelicar, exclamou:
- Falas mesmo?! Estou aqui há tantos anos e nunca vi um livro falar.
A turma, completamente espantada, fez um círculo à volta do sofá onde Cristiana e o livro permaneciam.
Todos queriam falar ao mesmo tempo – uma verdadeira algazarra…
- Livrinho, tu és mesmo deste Planeta? – questionou o Daniel com ar incrédulo.
-Ah! Não estás a acreditar em mim! … exclamou tristemente o pequeno livro. – Olha, se falares com os teus colegas mais velhos acho que alguns se lembrarão de mim.
- É uma ideia fabulosa! Vamos chamar o Luís, o primo da Ana, aquele que anda no 11º ano e veremos o que acontece.
- Não se atrevam a duvidar dele – avisou Cristiana muito irritada.
- O quê?! Estás boa da cabeça? – gritou outro colega da turma.
Depois das aulas, foram ter com o Luís e outros colegas mais velhos.
- Luís, conheces o livro falante da nossa biblioteca?
- Claro que sim! Desde o 5º ano. Já me tinha esquecido dele! É um livro especial que, quando não lido durante muito tempo, começa a falar.
- Será que pode acontecer o mesmo com os outros livros? Há lá tantos que não saem das estantes há tanto tempo… Agora os alunos só vão para os computadores! -exclamou a Cristiana.
A partir desse dia, os alunos decidiram começar a ler mais. Todos os dias iam à biblioteca requisitar livros. O livro falante passou a ser o mais popular e nunca mais precisou de falar.
Alunos das turmas C, D, E e F do 5º ano
Era o segundo dia de aulas. Cristiana estava sentada confortavelmente num sofá da Biblioteca. Sentia-se ali bem e a revista “Visão Júnior” que folheava parecia-lhe super interessante. Amigos ainda não os tinha…
Havia algum tempo que ali estava, quando um acontecimento insólito despertou a sua atenção e de todos os seus colegas de turma. Num acto de magia, perante o espanto de todos, um livro tinha pulado de uma estante. O mais surpreendente foi o que aconteceu a seguir …
Misteriosamente, o livro andou a levitar pela sala, espalhando no ar estrelinhas minúsculas e douradas, tão brilhantes como o pó das fadas, num dia de céu muito azul. Parecia andar à procura de um sítio especial. Rodopiou ao de leve e foi pousar sobre a saia branca e preta de Cristiana. Abriu suavemente as suas folhas da cor dos lírios e segredou à menina coisas fantásticas que mais ninguém conseguia ouvir …
Os colegas atropelavam-se em perguntas, estupefactos.
- Mas os livros falam? – perguntou o Dylan muito admirado.
- O que é que está a acontecer? – insistiam em coro.
Cristiana permanecia imóvel, parecia hipnotizada, alheada do mundo real.
Pairava no ar uma sensação de aventura, mas também de estranheza.
Entretanto, para espanto geral, o livro resolveu falar alto, para que todos o ouvissem.
- Que magia! Nunca vi uma coisa assim … - balbuciou a bibliotecária, pálida como a cal da parede.
- Não se assustem, sou apenas um livro mágico com uma missão…
- Que missão é essa? – perguntou a Cristiana.
O livro sentiu-se nas nuvens, feliz, com o coração a saltitar.
- Eu … eu … pretendia que todos aqueles que já me folhearam, me leram e compreenderam, tivessem vivido uma aventura, porque a minha missão é dar alegria, prazer e felicidade aos leitores!
Alunos das turmas C, D, E e F do 6º ano
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Mês Internacional das Bibliotecas Escolares
- Sessão de formação do utilizador – Organização da BE - A CDU
- Peddy-Paper - ”À Descoberta da Biblioteca Escolar”
Alunos inscrevem-se autonomamente, na BE, em grupos de 4 alunos ou o professor inscreve e acompanha a sua turma, na grelha anexa.
- Sessões de leitura - realizadas por alunos/ elementos da comunidade escolar.
Para iniciar as actividades do Dia Da Biblioteca Escolar, será deixado um livro de poesia na secretária de cada professor que poderá, se assim o entender, ler um dos poemas ou lançar o desafio a um aluno da turma.
(O livro será recolhido pelo Auxiliar de Acção Educativa no final da aula)
- Placard — “Uma Boa razão para utilizar a Biblioteca”
Os alunos serão convidados a reflectir subordinada à temática: “Para mim, a BE é …”. O fruto dessa reflexão será registado no placard.
- Oficina de Escrita Criativa:
Aventura na Biblioteca
A história começa na turma C de cada ano de escolaridade e passa à turma seguinte até à última turma desse mesmo ano.
O que mais gosto na BE/O que menos gosto na BE.
Cada turma na aula de Formação Cívica reflecte sobre a BE e os aspectos que mais/menos aprecia na sua acção/organização. O fruto dessa reflexão será enviado à BE que divulgará essas opiniões e procurará responder às necessidades dos utilizadores.
Dia Mundial da Alimentação
Filme sugerido aos directores de turma para promover a reflexão sobre um dos maiores flagelos que a Humanidade enfrenta, a fome. No século XXI, continuamos sem conseguir repartir a riqueza por todos os seres humanos.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Comemoração do 10 de Junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas
· Leitura de um texto relacionado com um país/autor lusófono, na sala de aula, ao 1º tempo da manhã;
· Construção da Bandeira Portuguesa;
· Exposição comemorativa(Biografias, Textos);
· Divulgação de aspectos identificadores da Cultura Portuguesa;
· Divulgação de música lusófona;
· Visionamento de um vídeo sobre as comunidades portuguesas e Camões;
· Dinamização de Passatempos.
Plano Nacional de Leitura - Concurso de Inês de Castro
Como o tema da Sexualidade e do Amor despertam o interesse dos jovens da nossa idade, pretendemos conhecer o modo como o Amor era vivido no tempo de Inês de Castro e aprendermos a gerir os nossos sentimentos e relacionamentos.
Fomos ajudados neste trabalho pela professora de Língua Portuguesa, Isabel Barroso e pela professora de Área de Projecto, Almerinda Martins.
Achámos o concurso uma ideia bastante interessante e foi bastante enriquecedor ler, recriar e descobrir mais coisas sobre Inês de Castro.
Foi também importante conhecer os trabalhos das outras escolas.
Não ganhamos, mas aprendemos muito com esta experiência.
Ana Fernandes, Inês Costa, Inês Lopes, Telma Alves e Célia Carmo, 9º C/EPALF
domingo, 29 de março de 2009
domingo, 22 de março de 2009
Dia Mundial da Poesia - 21 de Março
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Fernando Pessoa
- Palavras Tabu
- “A letra dá o mote”
- Definição disparatada
Subordinada ao tema “Oficina de escrita Criativa”, a actividade surpreendeu pela positiva.
Partindo de modelos definidos para as várias modalidades, surgiram trabalhos reveladores da criatividade dos alunos. Difícil foi escolher, sobretudo, quando a partir de imagens, a imaginação “voou” para a escrita.
As receitas, modalidade de escrita, com ingredientes desacostumados, saíram ao correr da pena. Recomenda-se pela singularidade dos ingredientes e resultado final.
Dado o elevado número de participantes e a qualidade dos trabalhos, foram atribuídos dez prémios.
A equipa da BE
quinta-feira, 5 de março de 2009
Semana da Leitura
Actividades:
- Sessões de Leitura
- Oficina de Ilustração
- Estafeta da Leitura
- Dramatizações
- Distribuição/Ilustração de Marcadores de Leitura/Bases de Tabuleiro
- Ciclo de Cinema
Opiniões:
Na Semana da Leitura, no dia 4 de Março, sai da aula de Inglês para ir ler uns poemas aos alunos do 5ºE. A professora que me acompanhou apresentou os livros donde foram retirados esses textos. Quando acabei de ler, os meninos aplaudiram e penso que gostaram de ouvir os poemas, que eram muito bonitos. Gostei muito de participar na Estafeta da Leitura.
Céline Batista, nº 6, 5º D
Na Semana da Leitura o que mais gostei de fazer foi a ilustração dos marcadores de livros.
Adorei a apresentação dos livros digitais, especialmente daquele que tinha trava-línguas, como a que se chamava o “Trigo e o tigre”.
Foi também divertido ouvir uma história sobre o mar, que foi lida por uma professora do 1º ciclo, que, por acaso, conhecia alguns dos alunos.
Liliana Lopes, nº 10, 5ºD
A Semana da Leitura realizou-se na nossa escola de 2a 6 Março com a organização da Biblioteca Escolar. Vários professores, funcionários e alunos leram na biblioteca e na Estafeta da leitura.
Eu acho que esta é uma boa iniciativa pois promove o gosto pela leitura.
Iniciativas destas devem realizar-se mais vezes.
Júlia Silva, 8º C
Oficina de Ilustração do texto A História da Lua e do Marinheiro, in Histórias que me contaste tu, Manuel António Pina
Sessão de leitura: A Vida não é assim tão difícil, de Care Santos; A Herança de Judas, James Rollings
Estafeta da Leitura
Sessão de leitura: O Desejo do Lenhador e O Gigante Egoísta
Sessão de leitura: O Ladrão de Palavras, Francisco Mangas
Apresentação do livro: A Fórmula de Deus, José Rodrigues dos Santos
Sessão de leitura: A Ovelhinha que veio para jantar
Sessão de leitura: As naus de Verde Pinho, Manuel Alegre
Ciclo de Cinema:
O Senhor dos Anéis; Os Irmãos Grimm; A Odisseia; Crónicas de Nárnia; Clube dos Poetas Mortos, O Código Da Vinci; O Nome da Rosa; O Carteiro de Pablo Neruda e Artur e os Minimeus.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Ser Colaborador da Biblioteca Escolar
Júlia Silva, Cátia Diniz e Ana Vicente (colaboradores da BE)
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Dia Europeu da Net Segura
Neste sentido, a Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, no âmbito do Dia Europeu da Internet Segura, que se comemora no dia 10 de Fevereiro, irá disponibilizar duas transmissões (às 10 e às 15 horas) via Internet (Videodifusões), a partir das instalações da Equipa RTE-PTE, para todas as escolas, sobre a temática da Segurança na Internet.
A equipa da BE da EPALF associa-se a esta iniciativa, dinamizando as seguintes actividades:
- Sessões de divulgação do Guião do Utilizador “Segurança na WWW”, elaborado pela equipa da BE;
- Divulgação do site http://www.seguranet.pt/index.php?section=2
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Actividades de Natal
Destacamos as "Histórias da História"; leitura dramatizada de textos natalícios; elaboração de cartões de Natal e Ciclo de Cinema.